Confira o nosso Guia de Doenças: Vírus do Mosaico Pepino

O que é o Vírus do Mosaico Pepino (PepMV)?

 

PepMV é principalmente um vírus de transmissão mecânica.

Em 1974, foi identificado como agente causador de uma doença que afetava cultivos de pepino (Solanum muricatum). Já em 1999, foi reconhecido como patógeno do tomate na Holanda. E, atualmente, o PepMV está incluído na lista de alertas da Organização Europeia de Proteção de Cultivos, e está disseminado na América do Norte, América do Sul, Africa e Europa.

 

Disperção e Vias de Transmissão
 

Ferramentas, roupas, superfícies contaminadas com o vírus, plantas de tomate em sistemas hidropônicos de recirculação fechados e mamangavas.

 

Condições Ideais para a Doença
 

O vírus pode sobreviver e permanecer infeccioso por muitas semanas em restos de plantas ou em superfícies contaminadas. E estável à temperatura ambiente.

 

Sintomas
 

A manifestação da virose é muito variável, dependendo das condições climáticas, do cultivo, da variedade e do momento da infecção.

O isolado peruano original do PepMV causou um mosaico amarelo característico nas folhas jovens de pepino, e a maioria das plantas infectadas também apresentou manchas verde-escuras na superfície inferior de algumas folhas.

Sintomas leves:

Variam entre manchas amarelas nas folhas e uma ligeira redução da produção.

 

Sintomas pronunciados:

Já mostram mosaico amarelo nas folhas, manchas em folhas adultas, enrolamento das folhas do ápice e uma aparência acinzentada no ápice da planta.

 

Sintomas nos frutos:

Variam desde descoloração semelhante a putrefação necrótica, marmoreado ou manchas concêntricas amarelo/laranja, até mesmo distorção do formato.

 

Tratamento e Manejo
 

Existe tecnologia de teste para a detecção do vírus, caso necessário, com técnicas de sorologia ou métodos moleculares como PCR. Diversos testes estão disponíveis no mercado.

Protocolos rigorosos de higiene durante a temporada de crescimento e a limpeza exaustiva das estufas no final da temporada controlam eficazmente a introdução e propagação do vírus.

 

Práticas de higiene: 

1. Isolamento do Meio Ambiente do local de produção de sementes e mudas;

2. ⁠Prevenção por meio da gestão de diferentes fatores de risco: água, pessoas, material de propagação, monitoramento constante durante a temporada de crescimento; controles antes da entrega, treinamento do pessoal, requisitos de rastreabilidade.

3. ⁠Proteção por Inoculação implica a introdução de um vírus leve isolado em uma cultura em uma fase inicial de crescimento. A infecção sistêmica resultante protege a planta contra isolados mais severos do vírus.

Observação: Os guias de doenças Seminis fornecem descrições e imagens das doenças e condições mais comuns em todo o mundo, por espécie. Para cada doença e condição você encontrará o nome comum, a causa, onde ocorre, os sintomas, as condições necessárias para o seu desenvolvimento e as medidas de controle.

Baixe e saiba mais sobre esse guia de doenças.

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