Tipos de melão

Produtores e consumidores do Brasil costumam usar diferentes termos para os tipos de melões consumidos no território nacional e internacional, tais como “melão japonês”, “melão redilhado”, “melão redinha”, dentre outros.

Porém existe uma denominação referência para cada tipo de melão que trabalhamos tanto no mercado nacional quanto para exportação. Na sequência temos alguns dos principais.

Variedades tipo Amarelo

 

Esse é o tipo mais consumido e plantado no Brasil, e também o maior volume exportado no país. Os melões amarelos são aqueles ovalados, de poupa verde clara/branca e com casca amarela levemente enrugada.

É a variedade mais tradicional no Brasil, de fácil acesso nos grandes centros de distribuição e nos pequenos varejistas. Aproximadamente 50% do volume plantado é para o mercado doméstico e 50% para exportação.

Variedades Cantaloupe tipo Harper

 

O consumo de melões tipo Harper também tem a sua importância no mercado nacional, porém o grande volume dessa variedade é direcionado a outros mercados consumidores de todo o mundo. 

 

O tipo Harper é de formato esférico com casca esverdeada, preenchida de estrias levemente brancas e suaves. A poupa é alaranjada com alto sabor e alto teor de sólidos solúveis. Normalmente, a sua cavidade é compacta e fechada.

Devido ao seu longo tempo de prateleira, os melões tipo Harper podem ser direcionados tanto para consumo fresco quanto para processamento em indústrias. Aproximadamente 30% do volume plantado é para o mercado doméstico e 70% para exportação.

Variedades tipo Gália

 

No Brasil e nos outros países consumidores de melão, as variedades tipo Gália são consideradas “nobres”, pois são melões com característica de sabor único e com alto teor de açúcares.

 

A maior parte dos melões tipo Gália plantados no Brasil é exportada para regiões como Europa e América do Norte. É um melão esférico, pequeno, com casca amarela, cheia de estrias tipo rede, sua poupa é esverdeada e a cavidade de sementes bem compacta. Um longo “shelf life” também é seu ponto forte. Aproximadamente 30% do volume plantado é para o mercado doméstico e 70% para exportação.

Variedades tipo Pele de Sapo

 

As variedades tipo Pele de Sapo são bastante consumidas no Brasil, mas ainda não é o mais preferido pelos consumidores locais, porém essa é uma das variedades mais consumidas pelo mercado importador de frutas do Brasil. Em países como Espanha e Holanda são muito populares e tem a preferência. É um melão ovalado, com casca verde escura, leves manchas verde claras e estrias brancas, suturadas e com relevo. 

 

Sua poupa, normalmente, creme fi rme e com alto teor de sólidos solúveis (°Brix) e com um sabor muito agradável a maioria dos consumidores. Cerca de 25% do volume plantado é para o mercado doméstico e 75% para exportação.

Variedades tipo Cantaloupe Italiano e tipo Charentais

 

Os melões tipo Cantaloupe Italiano e tipo Charentais, normalmente, têm uma característica de casca verde clara, com estrias claras e com relevo. Sua casca também apresenta suturas salientes na cor verde, bem característico desses tipos de variedades. Fruto esférico, com poupa cor laranja e com cavidade de semente bem compacta.

Esses tipos de melão também são considerados “nobres” e são bastante desejados, principalmente na região da Europa, especialmente na Itália. No Brasil, o consumo tem aumentado a cada ano e se mostrando como uma tendência nos mercados mais especializados. Aproximadamente 5% do volume plantado é para o mercado doméstico e 95% para exportação.

Em todas as resistências foram utilizados os nomes científicos das doenças e pragas. Para mais informações sobre nome popular, sintomas, danos econômicos e presença da doença/praga na sua região consulte técnicos locais. Todas as informações sobre os híbridos/variedades e seu desempenho, fornecidas oralmente ou por escrito pela D&PL do Brasil LTDA. (produtos com a marca Seminis), seus funcionários ou representantes, são dadas de boa fé e não como garantia da D&PL do Brasil LTDA. quanto ao desempenho dos híbridos vendidos. O desempenho pode depender de condições climáticas, de solo, de manejo e outros fatores. A agressividade de doenças e pragas é altamente influenciada por condições ambientais, histórico da área e pela variabilidade biológica, exigindo um manejo integrado que considere diferentes medidas e ações. A resistência genética é apenas uma ferramenta dentro deste contexto.

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